Qual videogame tem seu perfil?

Muito embora eu seja um Sonysta muito chato, essa pesquisa que surgiu nas interwebs a partir do Ponto Frio parece mostrar bem o público brasileiro gamer. Por isso, vale o registro.

Infográfico: Qual videogame tem o seu perfil? PontoFrio.com

Infográfico: Qual videogame tem o seu perfil? | PontoFrio.com.

Sentinela e o vilão interior

Dessa vez, fugindo um pouco do conceito do arqui-inimigo, conheçamos um pouco mais sobre um herói que é vilão também, ou um vilão que também é herói.

Sentinela

Sentinela

Mil sóis explodindo

Conheçam o Sentinela! Não, não estamos falando do tradicionais inimigos dos X-Men, gigantescos e robóticos caçadores e exterminadores de quem possui um gene diferenciado. O Sentinela (Sentry, no original) é a concepção mais pura e simples sobre o heroísmo. Ou quase isso.

A origem do Sentinela é confusa, e durante sua cronologia, várias origens foram contadas. Robert Reynolds era um rapaz franzino, vitima de bullying, que acabou se tornando assistente de um cientista, conhecido apenas como “O Professor”. O tal cientista realizava testes com um super-soro, o mesmo que havia dado poderes ao Capitão America, mas com modificações suficientes para alterar o metabolismo humano a um nível molecular. Por acidente, Robert acabou por beber desse liquido e ganhou poderes equivalentes a “mil sóis explodindo”. Robert decidiu usar suas habilidades para o bem, mas não sem antes dar uma lição nos valentões que o atormentavam na escola. Outra origem fala de um Robert Reynolds já casado e alcoólatra, que ganhou poderes da mesma forma que dita acima. Existe ainda uma terceira versão, que mostra que Robert era um trombadinha que invadiu o laboratório afim de roubar tudo que pudesse, e acabou por ingerir o tal super-soro.

Vácuo

Vácuo

Independente da origem correta, Robert ganhou poderes quase inimagináveis. Suas habilidades rivalizam com as das criaturas mais poderosas do Universo Marvel, como o Surfista Prateado e o Hulk. Mas, como todo herói da Marvel, Robert Reynolds tinha uma fraqueza. Era ele também o responsável pela existência do mal encarnado conhecido apenas como Vácuo.


O Lado Negro da Força

O Vácuo é o mal em pessoa. Poderoso, caótico e quase invencível. Uma criatura negra e disforme, dotada de capacidades tão ou mais incríveis do que seu arqui-inimigo, o Sentinela. O contraste entre Reynolds e o vilão era muito claro. O Sentinela tinha poderes que assemelhavam-se à energia do sol (ou sóis). O Vácuo, como o nome ajudava ainda mais a formalizar, era a escuridão e o mal, pura e simplesmente. Apesar disso, nunca houve sequer um duelo entre ambos que pudesse ser visto por qualquer outra pessoa. Onde o Vácuo estava, o Sentinela sempre chegava tarde demais. Aparentemente, é claro. Já que o Sentinela TAMBÉM era o Vácuo!

A fraqueza de Reynolds não era exatamente a responsabilidade pela existência do vilão. A fraqueza de Reynolds era sua dupla personalidade, que ora manifestava o cidadão de bem Reynolds e herói conhecido como Sentinela, ora se manifestava como o vilão Vácuo. A batalha entre ambos acontecia apenas na cabeça do personagem, mas Vácuo manifestava-se fisicamente, praticamente transformando Reynolds por completo. O mote principal do vilão era eliminar a personalidade boa e convencer Robert de que a única “verdade” era a de que só existia o Vácuo, e a “doença” era o Sentinela. Obviamente, um herói de tamanho porte rapidamente conquistaria um lugar no principal grupo de heróis da editora, os Vingadores, mas suas fraquezas precisariam de um rápido e efetivo controle. Afinal, como você se sentiria sabendo que um demente é o responsável pela sua segurança?

Sentinela e Vácuo

Reynolds e seus probleminhas...

O personagem viveu algumas boas histórias, e os escritores ressaltaram a constante batalha de Reynolds para manter o controle diante de sua fera interior, sedenta por destruição e violência. A discussão sobre a dificuldade e a fobia de Robert diante do Vácuo foram muito bem exploradas, mostrando que até mesmo os seres mais poderosos do planeta também possuem contrapontos perigosos e assustadores.E se você vai procurar alguma leitura sobre o Sentinela atualmente, não vai achar nada. O destino do Sentinela (e do Vácuo) foi decidido em uma recente saga da Marvel, que acabou de ser publicada no Brasil. Mas, deixamos para o final algumas leituras recomendadas para conhecer mais desse personagem, que mostra que pode haver, sim, uma parte vilanesca em cada um de nós.

Nuff Said!


Leituras Recomendadas

Sentry – O Sentinela
Editora Mithos
Minissérie em 04 edicões
Dezembro de 2001 – Lançamento Nacional

Os Novos Vingadores, #25
Editora Panini
Série Mensal
Fevereiro de 2006 – Lançamento Nacional
(Aqui, começa a participação mais recente do Sentinela no Universo Marvel)

Reinado Sombrio
Editora Panini
Série Mensal com 18 edições
Janeiro de 2010 – Lançamento Nacional

O Cerco
Editora Panini
Minissérie em 04 edições + 01 prólogo
Março de 2011 – Lançamento Nacional

Superman – As Quatro Estações

superman_forallseasons2A receita é simples. Pegue um personagem, separe-o do restante do universo com algumas características únicas, aprofunde seu cenário e consciência, crie antagonismos fortes o suficiente para que esse personagem tenha um desafio e voilá: Formula de sucesso. Mas, e se esse seu personagem fosse absurdamente superior ao ambiente que o cerca, e se os antagonismos, aos poucos, não chegassem aos pés de seu personagem? Ainda há desafios para alguém que é SUPERior demais?Superman - As Quatro Estações (1)

Repita a receita. E, ao invés de se ater ao contexto dela, encaixe os elementos supracitados na historia de alguém bastante conhecido.  Reveja a fórmula, com o Superman como ingrediente principal. Se o seu personagem é o indestrutível, o incorruptível, o insuperável Superman, como criar a fórmula de sucesso? Que desafios devem ser lançados para alguém que já é super?

Hoje em dia, os roteiristas se desdobram para propôr uma vilania que supere o primeiro dos super-heróis. O que se consegue de resultado são cada vez mais esdrúxulos inimigos e acontecimentos bizarros que compõe a parte menos memorável da mitologia do personagem. Por isso, muitas vezes, é preciso buscar nos tempos áureos do passado aquilo que fez do Superman, o sucesso que ele é hoje.

Jeph Loeb, roteirista,  e Tim Sale, o artista, fizeram isso, no especial “Superman: As Quatro Estações” (Superman – For All Seasons). A dupla já é conhecida por realizar trabalhos memoráveis como as “histórias de cores” (composta por “Hulk – Cinza”, “Demolidor – Amarelo”, e pelo já resenhado aqui “Homem-Aranha- Azul”) bem como o excelente “Batman – O longo dia das bruxas”.  Para quem conhece Loeb das histórias em quadrinhos regulares pelos selos da DC Comics e da Marvel Comics, o conselho é: esqueça-o. O Loeb visto aqui é o de sua melhor fase.

superman_forallseasons4Superman – As Quatro Estações trata de um período critico na vida do Homem de Aço: sua transição entre o rapaz do campo para o homem profissional da cidade grande. É nesse momento que os valores deixados pelos Kent são postos à prova, e Clark se vê usando pela primeira vez o uniforme pelo qual seu alter-ego ficaria famoso no mundo todo. A história trata do surgimento do heroísmo no Superman, mas é contada pelos coadjuvantes Jonathan Kent, Lois Lane, Lex Luthor e Lana Lang (e haja letras “L”!)

O resultado é uma perfeita visão sobre o último kriptoniano, bem como um entendimento muito maior de todos que fazem parte de seu universo: desde o sentimento de proteção de Jonathan, passando pelo entusiasmo de uma sempre intrépida e curiosa Lois, ao ódio e rancor de Lex e o quase conformismo de Lana. O arquinimigo Lex Luthor, aliás, ganha uma faceta bastante humana, mostrando um caráter quase compreensível ante suas atitudes. É ele o responsável por responder a pergunta feito no início desse texto. Para atingir o Superman, e vê-lo falhar, é preciso atingir justamente aquilo que tornou Superman o protetor da Terra: sua própria humanidade.

Diante dessa vulnerabilidade, não resta nada mais a Clark a não ser voltar para sua verdadeira fortaleza (que não é, nem de longe, a da Solidão) e buscar, dentro de si, os valores que o definem como herói. Os ciclos das estações aliam-se aos momentos-chave da trama de maneira bastante natural, e é fácil associá-los também aos personagens em si, o que dá mais riqueza à obra. Os desenhos de Sale dão o tom que a história precisa, ganhando ares nostálgicos com tons leves. O artista possui uma sensibilidade bem característica, tanto na composição de cenários quanto na caracterização dos personagens.superman_forallseasons3

A leitura de Superman é direcionada para todo e qualquer tipo de público: desde o fã incondicional do personagem, que vai encontrar uma história deliciosamente recheada de elementos clássicos, como para um curioso que, porventura, venha a pegar no quadrinho pela primeira vez. Esse último, aliás, vai conhecer um herói que vai muito alem dos voos ultrassônicos, sopros congelantes e super-força. Não será surpresa se, ao final da leitura, esse leitor se deparar com um herói muito mais humano do que ele havia imaginado.

Capitão América – O Primeiro Vingador

 

O ano era 1941. O mundo vivia, desde 1939, a Segunda Grande Guerra. Naquele ano, os EUA entrariam de vez no conflito, especialmente apos o ataque à base americana de  Pearl Harbor realizado pelos japoneses, participantes das tropas do Eixo, que contava com Alemanha e Itália.  As atividades americanas voltaram-se todas em prol da guerra, e tudo girou em torno dela, como os campos da economia, política (obviamente) e cultura.

“Tá, mas e daí?” – pergunta-se o leitor. A resposta é simples. Foi em 1941 que o mundo viu surgir um dos ícones da luta contra Hitler e sua ideologia nazista. Não, não é a bomba atômica. Estamos falando do Capitão America.

Idealizado por Joe Simon e Jack THE KING Kirby, o Capitão América é o alter-ego do soldado Steve Rogers, um quase esquelético rapaz que desejava, de qualquer maneira, participar dos esforços de guerra contra o nazismo. Essa “qualquer maneira” foi o motivo pelo qual Rogers foi alistado em um projeto especial desenvolvido pelo Exército americano, o projeto “supersoldado”. Rogers acaba se tornando o único experimento bem-sucedido e vira o principal defensor dos EUA e de toda a base aliada na guerra.

Os anos pós-guerra, contudo, fariam o Capitão cair no ostracismo de um mercado que não via mais a guerra como atrativo para as vendas. Só em 1964, a Marvel Comics, detentora dos direitos do personagem, viria a ressuscitá-lo, reunindo-o com principal time de heróis na época: Vingadores. De lá pra cá, sete décadas de muitas histórias se seguiram, e junto com os outros heróis, o Capitão America migrou para outras mídias, como os games e os filmes.

Os Vingadores encontram o Capitão América

O  personagem estrelou seu primeiro filme em 1990, com Matt Sallinger no papel principal. A película, com baixíssimo orçamento, trazia Rogers usando um infame uniforme, com um capacete no lugar da máscara, alem de uma série de bizarrices dignas do pior do cinema de heróis de antes dos anos 2000.  Agora, no ano em que o Capitão América completa 70 anos de sua criação, a Marvel Comics traz aos cinemas sua novíssima versão do herói patriota, com Chris Evans no papel principal, e elenco estrelado com Tommy Lee Jones e Hugo Weaving, dentre outros.

A infame versão do filme de 1990

A iniciativa vem associada ao gigantesco e audacioso projeto da Marvel de unificar seu universo cinematográfico (iniciado com o primeiro filme do Homem de Ferro em 2008), unindo as histórias de origens de seus personagens para interligá-los no vindouro filme dos Vingadores.  Contudo, o filme, nomeado “Capitão América – O Primeiro Vingador”, traz algumas delicadas questões e mudanças de abordagem mais específicas em prol de uma melhor apresentação nas telonas.

Muito da origem dos quadrinhos do Capitão está presente no filme. Desde sua origem franzina, passando pelo treinamento no exército americano, à presença de Peggy Carter, interesse romântico do herói, ao combate com o Caveira Vermelha, o militar criado pelas forças do Eixo (tal qual Rogers) e principal inimigo do protagonista.  Mas alguns detalhes foram eliminados, por diferentes e polêmicos motivos, como qualquer referencia visual ao nazismo ou mesmo a Hitler. Seus nomes são citados, apenas. A divisão de tecnologia e ciências avançadas de Hitler, a Hidra, nunca foi comandada pelo Caveira Vermelha, muito embora suas origens também tenham fortes bases na idelogia nazista.  Apesar de algumas discrepâncias, não é nesse ponto que reside a principal diferença do personagem nas mídias (quadrinhos e cinema). O ponto está no contexto.

Peça promocional retrô do novo filme

O Capitão América foi criado em uma época muito distinta de hoje, num contexto geopolítico de guerra mundial. Ele representava (e ainda representa) ideais de liberdade e igualdade, sabiamente trabalhados para serem associados aos Estados Unidos da América, que sempre se consideraram os principais mocinhos da história mundial.  Hoje em dia, a relação americana com o mundo já está muito abalada e a hegemonia não está mais tão forte (vejam a situação chinesa, para um melhor comparativo). É inegável a influência americana em nível social, econômica e cultural, mas hoje se fazem muito mais presentes ideologias e práticas anti-americanas.  Lançar um herói tipicamente patriota em um mundo mais estratificado através de um canal como cinema é muito mais delicado do que lançá-lo em quadrinhos, menos à vista do restante do planeta, de certa forma.  Até que ponto se trata apenas de uma história sobre heroísmo, e não de uma história sobre heroísmo americano?

Apesar disso, para deleite de fãs, Capitão America está em vias de estrear. Aqui no Brasil, será no dia 29 de Julho. E embora existam questões interessantes a se refletir, também há uma excelente oportunidade de simplesmente ir ao cinema e vibrar e torcer pelo herói, e pelo que virá da Marvel nos cinemas nos próximos anos.

Nuff Said!

MGB – Música Gamer Brasileira

Como se não bastasse a nerdice gamer, ainda há espaço para as artes para Marcos Castro, conforme os vídeos abaixo mostram. “Aquarela”, magistralmente interpretada por Toquinho, fica muito bem na nova roupagem cheia de efeitos de jogos feita pela dupla.

Tão bom quanto Aquarela, só mesmo “Fico assim sem você”, cuja versão mais conhecida foi a interpretada por Adriana Calcanhotto, posterior à interpretação dos “célebres Claudinho e Buchecha”. Curtam!

Nuff said!

A DC Comics e o tal “reboot”

Reboot da DC

Mudanças no guarda-roupa são só o começo...

A expressão não é tão nova assim, mas aos não familizarizados, segue o significado do termo: reboot, nada mais é do que o reinício. E o que exatamente ela significa nesse contexto? Significa que você vai precisar começar do zero, literalmente, reiniciar tudo.

A DC Comics, responsável por verdadeiras “marcas” como os personagens Superman, Batman, Mulher-Maravilha e a Liga da Justiça, dará início, nos próximos meses, a um “reboot” de seus personagens. A proposta da editora é renová-los para o novo século que se inicia. Explica-se: muitos desses heróis apresentam origens calcadas nos antiqüíssimos anos 40 ou até menos (caso do Superman, de 1936), e muitos dos valores e conceitos dessa época, do ponto de vista de hoje, estariam “desatualizados” com a nova visão da editora.

Muita gente não sabe, mas os heróis famosos hoje em dia, graças à novas exposições e mídias, como o cinema, tem em sua base histórias com valores diferenciados, que precisaram se adaptar com o passar dos tempos, para os modelos de “verdade, justiça e liberdade” que são valorizados em épocas atuais.  O Batman, por exemplo, chegou a usar armas de fogo. Superman era muitíssimo cruel em início de carreira, e para aplicar sua justiça, passava por cima de autoridades locais como a policia.

O fato é que, depois de mais de 70 anos de cronologia extremamente confusa, a idéia é deixar todo o universo de personagens da DC Comics coeso. A tentativa não é inédita.  A editora lançou mão de reiniciar seu universo muito mais do que uma vez.  As “Crises”, como passaram a ser conhecidas, trariam acontecimentos relevantes para todos os heróis, e o final resultaria em um novo começo, ajustando não somente valores, como outras características dos heróis.  A primeira Crise ocorreu em 1986, e objetivava destruir o conceito de Multiverso que existia na editora (graças à aquisição de personagens de outra editoras, alem da existência de heróis de tempos distintos, como o pessoal da Segunda Guerra Mundial, por exemplo). O projeto deu certo. Mas o que veio a seguir foram mais problemas de cronologia.

Crise nas Infinitas Terras

Uma das Capas de Crise nas Infinitas Terras

A segunda Crise, chamada de Crise Infinita, foi uma continuação da primeira Crise. O objetivo era continuar a história dos poucos sobreviventes do Multiverso, para encerrar de vez o assunto. Numa história confusa, cheia de controvérsias, o evento constituiu no projeto mais ousado da DC (depois da primeira Crise): 52.

Crise Infinita

Uma das capas de Crise Infinita

Após a Crise Infinita, a editora deu início ao evento “Um Ano Depois”, em que ocorreria um salto de um ano à frente no tempo. O ano perdido seria explicado na maxissérie “52”, ao mesmo tempo em que transcorriam os eventos de “Um Ano Depois”.  Explica-se de novo:  apos os eventos da Crise Infinita, os principais heróis da editora aposentaram temporariamente seus uniformes (adivinhou quem disse que eles fizeram isso por “um ano, ou 52 semanas”. Ao final da saga, os multiversos são redefinidos, voltando a existir, agora ordenados em 52 universos distintos.

52

Material promocional da saga "52"

Toda essa história só pra chegar no ponto de, agora, tudo isso ser revisto. Dessa vez, sem grandes eventos e histórias complicadas envolvendo múltiplos universos, a DC propõe um reboot de seus heróis. Muito embora muitas capas já tenham sido divulgadas e muito já tenha sido especulado, como exatamente se dará esse reboot ainda é um mistério. Não se sabe até que ponto ela ocorrerá. Não há informação de quais acontecimentos estarão  ainda presentes na cronologia, e quais serão recontados ou até mesmo esquecidos.

Jim Lee, um artista de nome no ramo, chegou a resenhar uniformes, em parceria com outros desenhistas, aumentando o rumor do reboot atingir até mesmo as pratas da casa. Muitas das brilhantes histórias contadas nessas mais de sete décadas de acontecimentos serão novamente revistos. Para melhor ou para pior, só o tempo, dirá.

Em tempo: O Homem de Aço passou a vestir armadura (sem cueca por cima das calças) e a Mulher-Maravilha passou a usar calças? Que mundo é esse, DC?

Reboot do Superman
Reboot da Mulher Maravilha

Sucessor do Wii tenta agradar “gamers” profissionais e casuais

A E3, maior feira de games do mundo, está acontecendo neste momento nos Estados Unidos. A Nintendo aproveitou a oportunidade para lançar em primeira mão o sucessor do Nintendo Wii. O console, cujo nome é Wii U traz tudo que seu irmão mais velho tinha de melhor, além de novas funcionalidades, com o objetivo deagradar tanto os jogadores casuais quanto os “heavy gamers”, ou seja, aqueles que exploram ao máximo seus aparelhos, afim de otimizar seu funcionamento e obter o mais alto nível da sua performance. Algumas novidades do Wii U você pode conferir abaixo, em um vídeo feito pelo pessoal da Folha.

Muito interessante, pra dizer o mínimo. Com certeza, a Big N inovou quando trouxe o Wii para o mercado. Não por acaso, o Kinect da Microsoft e o Move da Sony vieram em consequência. Agora, com as novidades do Wii, o que o Playstation 3 e o Xbox360 trarão? Mais do mesmo?

Pré-pipoca: X-MEN: First Class

X-Men: First Class

Estréia a partir de amanhã, em todo o território nacional, o filme X-Men: The First Class, ou X-Men: Primeira Classe, numa tradução livre.  Até aí, nada demais, não é? Afinal, esse já é o quinto filme dos mutantes na tela grande. Até dá pra saturar com tanta coisa de X-Men nos cinemas, não? Esse filme não teria, então, uma novidade, correto?

Errado.

As más línguas, e as boas, principalmente, andam confirmando por aí que o longa  dirigido por Matthew Vaughn (Kick-Ass: Quebrando Tudo, como produtor) e estrelada por James McAvoy (Procurado) e Michael Fassbender (Bastardos Inglórios) é simplesmente o melhor filme dos mutantes já feito. Os comentários, especialmente na internet, dão a entender que esta produção vence até mesmo os primeiros dois filmes, dirigidos por Bryan Singer, até então o melhor aproveitamento dos mutunas no cinema.

Esse preview tem como finalidade dar seu ar da graça como pré-análise do filme, baseando-se única e exclusivamente nos comentários, como se fosse um grande apanhado de informações sobre o que virá. O “hype” positivo gerado em torno do filme, certamente, aumenta as expectativas deste que vos escreve, mesmo que, sendo sincero, não tivesse acompanhado com entusiasmo nenhuma informação oficial a respeito do mesmo.

Michael Fassbender, até onde se sabe, faz um Eric Lensherr (Magneto, para os mais íntimos) sofrido, com motivações bastante significativas, quase que fazendo o expectador concordar com seus argumentos. James McAvoy, por sua vez, dá um ar de elegância a Charles Xavier quase que notadamente inglês.  Não que o professor seja da terra de William e Kate, claro. Os outros personagens tem impotância distinta na trama. Para os mais xiitas, ter alguém como Angel Salvadore no início dos anos 60 (época em que ocorre a trama) pode ser bizarro, mas não deve ser tão levado a sério, já que não é esse tipo de aparição o foco principal.

O foco, aliás, baseia-se na relação entre o futuro protetor do mundo humano e mutante, o professor Charles Xavier, ainda compreendendo seus poderes telepáticos e Eric Lensherr, o homem que viria a ser conhecido como o terrorista pró-mutante com a alcunha de Magneto. Os dois eram muitos amigos (e isso não é spoiler), mas com sérias dificuldades de enxergar as coisas do mesmo modo. Alie essa história com os acontecimentos da época, auge da Guerra Fria, e você terá um pedaço do contexto que gira nesse filme.

Para os fãs, há a oportunidade de ver algumas faces que não deram as caras nos quatro filmes anteriores. January Jones e Kevin Bacon, por exemplo, apresentam-se como a Rainha Branca e Sebastian Shaw, respectivamente, inimigos de longa data dos X-men nos quadrinhos.

O conselho é ir ao cinema tranqüilo, sem pretensão de grande espetáculo. Só assim, talvez, ao sair do cinema, você veja se o filme faz ou não jus ao falatório.  E por que não, até com um sorrisinho no canto do rosto.

Veja o Trailer, clicando AQUI (O Youtube não me deixou botar no blog! Damn!)